SoulCalibur V

Intro

Como todo bom ninety newfag, comecei jogando sério já na era do 3D. Cheguei a pegar o finzinho do Mega Drive e do SNES, mas não o suficiente pra desenvolver minhas habilidades na jogatina 2D. Sempre fui um horror em jogos de plataforma e luta. Pois é, sou do tipo que só joga com o analógico. E por esse motivo eu gosto tanto de Soul Calibur.

SC sempre foi o único game de luta que conseguia jogar de igual pra igual. MK? SF? pfff, só tomo pirocada atrás de pirocada. SC é um game mais democrático, tem mais button mashing, e com combos descomplicados que da pra pegar tranquilo. É um game divertido pra jogar competitivamente e também contra familiares e amigos menos chegados num jogo de luta.


O Jogo

Nessa geração me diverti horrores com SoulCalibur IV. Claro que agora com o 360 de novo eu não poderia deixar de conferir a continuação. SCV foi lançado em janeiro de 2012, ou seja, um ano e meio de idade. Paguei exatos 1600 M$ points, equivalente a 20 dólares/40 reais, que é o mesmo preço do SCIV com 5 anos de idade. Nesse momento ja comecei a estranhar...

SoulCalibur V é um daqueles games que nos faz pensar o que passa na cabeça dos produtores executivos. Eu não sei como esse cara enxerga o mercado, e como ele aprova um projeto final desses. A série certamente precisava de um tapinha nessa geração, algo para agradar os fãs nesse finzinho de ciclo, mas SCV foi feito muito nas coxas. Vamos por partes, e começando pelo lado bom do jogo:


Prós

Essa nova versão está muito mais equilibrada. SCV se passa 17 anos depois do IV, então alguns personagens amadureceram e outros foram deixados de lado. Ja da pra ver as marcas da idade no Siegfried e Mitsurugi por exemplo, enquanto Kilik e Seong Mi Na saíram e deram lugar a Xiba. Isso deu uma certa liberdade pros criadores mexerem um pouco na jogabilidade. As armas são as mesmas, mas os golpes estão diferentes, mais lentos e mais simples. Isso deixou o game menos propício ao "button mashing", mas ainda assim bem acessível.

O sistema de defesa mudou e agora gasta uma parte do "soul gauge". O maior impacto nesta mudança está no estilo de jogo, que agora favorece ainda mais a luta ofensiva.

O Critical Edge agora é um especial que é ativado com a mesma sequencia para todos os personagens. C.C.A+B+K, simples assim. Todo personagem possui seu próprio critical edge, e este consome uma barrinha cheia de seu soul gauge. Todas as animações são muito bonitas, os golpes são bem eficientes e tiram um bom dano. Particularmente achei muito legal pois é um especial bem acessível pra quem ta começando a jogar e nao tem muita afinidade com o game(ja que é universal e é bem fácil de mandar), e, ao mesmo tempo não é tão apelativo. Ele pode ser defendido ou esquivado, e quando falha consome energia da mesma maneira.

Resumindo: A jogabilidade está muito melhor. Continua divertida, competitiva e acessível.

Online o game é uma maravilha. Lags são raros. A comunidade já não está tão aquecida, é um pouco dificil de achar ranked matchs, as salas de player match ja não são tantas, mas ainda assim é bem fácil de achar grupo de brasileiros.

Nos grupos é assim, quem vai perdendo volta pro final de fila, e quem vai ganhando continua lutando. Quem ta de fora pode assistir a luta no lobby enquanto conversa por texto ou por voz. Da pra salvar seus replays para assistir depois, trocar replays, etc. É bem completo.

First Blood

Saudações

Depois de muitos anos de jogatina resolvi criar este espaço para manter um histórico de minhas aventuras no mundo dos games.

Um lugar para passar minha opinião a outros gamers, ou só pra manter um diário mesmo.

Atualmente proprietário de um Wii, 360 e um Xperia Play; e claro paquerando a nova gerações de consoles.

Por enquanto é só.